sexta-feira, 28 de maio de 2010

Concrete jungle where dreams are made of.


E o que se pode dizer da magnífica viagem a New York? Tudo e mais um pouco. Foi realmente muito inesquecivel, desde as risadas no quarto do hotel até os dias da simulação, percebemos que não são as igualdades que nós unem e sim as diferenças. Presenciamos tudo muito perto, como uma camera com um zoom de 3.000.000 Mega Pixels.

Conhecemos NYC de cabo a rabo, tivemos um dia maravilhoso na escola onde podemos dizer que fizemos uma grande amizade com todos que hoje se tornaram inesquecíveis, nossos queridos japoneses que deixavam o quarto uma bagunça e a conferência que foi AMAZING.

Sim, é estranho a volta ao Brasil, ficamos um semana "sem fazer nada" e agora o turbilhão de coisas volta a nossa cabeça, mais ainda temos imagens permanentes de tudo o que aconteceu, é como um filme interno que fica rodando e não há ninguém para apertar o botão off ou simplesmente desligar o replay e, sinceramente não precisa.

É ótimo rever as bagunças e risadas bobas no quarto e nas ruas, lembrar as noites de sono que duravam algumas horas, as conversas com os alunos do queen e com os japoneses, as palavras sabías da Quel, os conselhos da mãe da Quel, os melhores coméntarios do Marcelo, as conversas pelo telefone com as meninas, os momentos irá da Ingrid, a espera pela Nathália que nunca ficava pronto na hora, os momentos "relaxa jow" do Elvio e as brincadeiras de "Qual é a Musica" com a Bárbara e com o Ricardo na fila de entrada da ONU.

Me lembro de todas as pessoas que me apoiram desde o começo, ainda mais nos treinamentos, pessoas como a Celena que perdiam o sábado para nós mostrar os desafios que teriamos pela frente e que enfrentá-los seria não somente representar nossos ideáis mais sim todo o projeto e os alunos que lutaram ardualmente e que infelizmente não foram selecionados.

Mesmo não tendo trago nenhuma Menção Honrosa ou qualquer outro prêmio quero que saibam que foram muito bem representados, nosso objetivo foi alcançado, demos o nosso melhor, lutamos até o fim e vestimos a camiseta do Global Classrooms São Paulo.

E como tudo aquilo que tem um início também há um fim, mas não podemos dizer que este é realmente o fim e sim o começo, a experiência adquirida foi só o primeiro passo para continuar seguindo em frente e nunca desistir.

terça-feira, 4 de maio de 2010

I've already made my wish.


O roteiro da minha vida está aberto mais do que nunca para um mix de todos os gêneros, com trilha sonora de todos os estilos. Tenho em minha história mil personagens, reais e imaginários, importantes e descartáveis. Os mais importantes são aqueles que eu não me canso de admirar. Eles entram em cena quando o cotidiano se torna uma tortura, quando respirar ar natural passa a ser algo venenoso e é preciso saber apelar para o lado mais piegas da vida, o clichê de ser salvo pelo remédio da alegria. As cenas de beijos, abraços e sorrisos brancos, as melhores de todo o cinema são sempre as que o diretor corte e mais despressa. E até agora não pensei em nada inteligente para escrever a respeito do Movie of My Life, mas deixem-o de lado por hora e vamos aos figurantes, que não são tão especiais quanto os outros personagens mas são igualmente importantes no decorrer da história. Esses levam o sentido de preencher determinado espaço. O mais interessante é que mesmo não despertando sentimentos nem emoções, mesmo na maioria das vezes não sendo visivelmente notados ou sentidos, eles existem, e sabe lá Deus porque, às vezes possuem mais falas e ações no filme do que eu.

Agradecimentos? Muitos, dos personagens mais importantes pelo apoio, pelas palavras e pela paciência e dos figurantes por preencheram parte do meu tempo. É por isso que eu estou aqui hoje, diante das palavras que dão forma a minha nova dramaturgia, eu estou livre de novo e por mais que eu me sinta um figurante ou o ator principal, ainda tenho a palavra final, aquela que somente o diretor tem o poder de usar e mais uma vez CORTA!